sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Revelação



Jo.10.22-33, Jo.4.1-26

Durante o ministério de Jesus na terra a pergunta que não queria calar era se aquele homem era o Cristo. Nesse texto Jesus dá sinais claros de quem Ele era, e mesmo assim os judeus não acreditaram nele, e queriam mata-lo. O messias, ou o Cristo, era o Salvador da nação judaica, prometido desde tempos antigos. Todas as palavras de esperança do AT se voltavam para Ele, toda expectativa do seu aparecimento e vida na terra eram estudadas. Os religiosos sabiam tudo a respeito do Messias, ensinavam ao povo e esperavam sua chegada. Contudo, Jesus ao se revelar à nação, seus conterrâneos não creram nele. Quantas vezes o povo entendeu e se perguntou se Jesus não era o Cristo, e os fariseus e escribas diziam: faz estes sinais pelo espírito de Belzebu. O povo discernia que Jesus era um homem diferente dos demais, que Nele estava o Espirito de Deus, mas os religiosos não aceitavam.
         E os que percebiam, nem todos estavam dispostos a segui-lo, a semelhança de Nicodemos, ou do jovem rico, ou da multidão que achou severo seu discurso.
         Entre tantas pessoas que Jesus anunciou a mensagem do reino, há uma que vale a pena reler sua historia. A mulher samaritana. Quando lia o texto, percebi quantas mensagens já foram preparadas nesse texto, quantas pessoas são edificadas por essa historia e me perguntei o por quê? A resposta automática foi, porque era alguém com quem nos identificamos. Talvez não pelo mesmo tipo de vida, mas pelo conflito da insignificância. A mulher estava sozinha, casou e divorciou cinco vezes, e o marido com quem estava não era dela. Tantos desacertos.....
         Foi para esta mulher que Jesus revelou abertamente, o que tantos outros insistentemente pediram e não ouviram. Ele disse para aquela mulher que Ele era o Cristo, o filho de Deus, o Messias há tanto esperado. Por que ele fez isso? Por perceber que a mulher estava sedenta, por perceber que pelas suas palavras brotou esperança no coração da mulher. Assim também pode estar nosso coração: sedento de ouvir as palavras que fazem brotar esperança em nosso ser, trazendo significância a existência humana.

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